O prefeito Eduardo Paes determina a vigilância da fiscalização sobre a manutenção das calçadas em condomínio e bares.
Está certíssimo desde que, o Poder público municipal se ocupe e se mantenha presente no dever de proteger os munícipes ao preservá-los dos excessos e com sua equipe de fiscais sendo muito mais fiscalizada. Sem esta determinação não conseguirá fazer com que a população se empenhe no apoio.
Recomendo o filme o Vizinho (Lakeview Terrace). Recomendo, principalmente ao Prefeito e Secretários.
Neste feriado, assisti o filme classificado de suspense, mas que por minha experiência e vivência, classifico-o como filme de terror.
O estopim da tragédia inicia-se com um vizinho mal educado, um casal recém-chegado, que não respeita a propriedade do outro vizinho e ali, em um canteiro de flores, todos os dias ao chegar em casa acumula suas guimbas de cigarros fazendo do terreno alheio sua lixeira particular. Faz sexo com sua mulher dentro da piscinas sob os olhares dos filhos do vizinho. Aparentemente são vizinhos delicados e boas pessoas.
Na outra ponta está o vizinho que se sente invadido e reage. Desde Le blanc et le rouge, romance de Stendhal, os perfis psicológicos marcam espaço cada vez mais realistas. E o personagem do vizinho violentado e invadido sofre de distúrbios gravíssimos, um borderline. A tragédia se concretiza contando com uma série de ingredientes explosivos.
Interessante é estabelecer entre os dois vizinhos, exatamente aquele que detém alguma forma de poder que se sobrepõe. O vizinho já estabelecido no bairro, negro e racista que vive um sentimento de culpa e baixa estima, pai solteiro, mas detém o poder por agir em nome da autoridade de ser um policial e assim age vivendo sua vida doméstica sem se desligar do exercício do poder. Eis como o personagem atinge o ápice dramático misturando seus direitos com o poder de autoridade maior.
Em resumo, a ausência do verdadeiro poder local é responsável por semelhantes tragédias e por tal deve ser responsabilizado.
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