segunda-feira, 25 de março de 2019

O que quer o Rodrigo Maia, do Presidente Bolsonaro


VELHA POLÍTICA






Variados, ressentidos e estrondosos pronunciamentos do Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ressoados pelo Main Stream Media representante das esquerdas, fazem saber que o Presidente da República, Jair Bolsonaro não está reconhecendo a importância da Casa do Congresso Nacional e o motivo seria a falta de articulação para negociar a Reforma da Previdência, materia urgente e vital para a recuperação da Economia brasileira,, após quase duas décadas de definhamento, levada a cabo pelos governos do PT.

A queixa do Rodrigo Maia repousa na ausência de articulação, de participação do governo, o que equivale a dizer negociação — ainda que articulação e negociação não apresentem o mesmo conceito, Rodrigo Maia e pares, insistem na conversa direta, no pé de ouvido, no tête-à-tête com o Presidente Bolsonaro que se nega a fazê-lo pessoalmente e sim por intermédios de seus prepostos, como o Ministro Onyx Lorezoni, Chefe da Casa Civil — cuja função, seria semelhante a figura de um Primeiro Ministro, no sistema Parlamentarista — , que desde a campanha do Bolsonaro foi indicado para tal função. 


O que seria a tal da negociação do Projeto da Reforma da Previdência, sabemos todos, a centenária prática política do "me dá alguma coisa em troca que eu voto a favor".

Numa empresa privada, negociação entende-se como discutir, esclarecer pontos redacionais mal formulados, retirar ou acrescer, pontualmente, cláusulas de um contrato, por exemplo. Negociar pontos de interesse das partes envolvidas. A retirada de uma cláusula pode ser compensada por outra, a depender se haverá prejuízo para a outra parte. Se houver prejuízo para a outra parte, busca-se uma compensação.

Porém, a prática,  no tratamento de projetos enviados ao Congresso, não é essa negociação que sempre é a pretendida. O congressistas, mal leem os projetos, deixando aos seus assessores a função de fazê-lo permitindo tempo livre para que os falsos representantes do povo cuidem da sua seara pessoal. E os interesses partidários, pessoais e corporativos são os pilares que conceituam a negociação política, no entender deles. 

Apenas o  Presidente Bolsonaro está mais capacitado para responder e esclarecer pontos sobre os quais os congressitas têm dúvidas ? Não está. Ele não conhece todos os meandros, nem tem que conhecer, da proposta que, pessoalmente, entregou ao congresso. O Presidente encomendou à equipe econômica, o projeto em linhas gerais e nem sempre o que ele pretendia poderia ser atendido por esta mesma equipe por uma série de impedimentos sejam constitucionais, legais, portanto, tributária, fiscal  ou apenas de ordem burocrática. 


Se o Presidente Bolsonaro tiver que telefonar para todos os 513 deputados federais, ou convidá-los à conversar pessoal mente no Palácio, que tempo sobrará para outras atividades importantes da função de um Presidente ? E qual seria o objetivo real,  tendo em vista que esclarecimentos pontuais e negociações  podem ser dirimidos pela Equipe Econômica ?

Nova Política


As dúvidas e discordâncias dos congressistas, à cerca da Reforma da Previdência, bem como o projeto Anticrimes,  devem ser formuladas documentalmente, enviadas à Casa Civil que providenciará o retorno, da mesma maneira documental.







segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Engolindo o Diabo quente



Mudo o endereço do meu antigo Blog Ordem começa em Casa para este nome "A arte de ser vizinho" que acho mais simpático, contudo os problemas com relação a este assunto são os mesmos.

Agorinha mesmo, antes de escrever este post, havia acabado de chegar do Centro (Rio). Um calor tamanho que pássaros permanecem em seus ninhos, ao chegar em casa meus ouvidos de rompem pela voz da empregada do vizinho desafiando, aos palavrões, o caseiro que tranquilalmente não revidava.

Vai daí que pensei na infeliz Lei Maria da Penha que para meu castigo leva o meu nome e que intenciona fazer-me bem agressiva para provocar os homens e pô-los na cadeia. Lei essa que tal como a que se pretende na PLC 122 da homofobia são excrementos constitucionais. Se há uma Constituição que assegura o Direito de todos os indivíduos batizados de brasileiros, para que tais tratamento por castas ? Isso sem contar o Estatuto do Idoso - do qual eu já poderia ser membro, se o aprovasse -  e o ECA ( eca, que coisa horrosa ! ).

A empregada do meu vizinho provocava o pobre empregado homem aos palavrões e o desafiando à briga corporal, me pareceu. Vejam, minhas senhoras e meus senhores, como que a Lei Maria da Penha
 pode castrar a honra e os brios de um homem. Se ela não o fizer a PLC 122 da Homofobia o fará, pois este é o intento.

Por estar "acobertada" pelas duas Leis Especiais, a do Idoso e a da Penha, eu poderia sair por aí dando pancada em qualquer macho e o encostrando nas cordas do ringue, mas não, estou aqui tentando libertar-me da adrenalina fonecida pela casa do vizinho que não cuida de educar os seus.

Outro detalhe interessante da briga dos empregados do vizinho foi que a empregada é uma babá de duas crianças nos seus três anos de idade (gêmeos). Imaginem a boquinha destas crianças ! Em algum momento os pais exclamarão -  quando passarem vexames na escola -  "Não seii com quem meus filhos aprenderam tantos palvrões já que a mãe nem eu usamos falar palavrões !!

São esses país que não cuidam da casa quando estão fora, os mais inocentes do mundo,   e a arte de ser Vizinho é ter que engolir o diabo quente goela abaixo.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Questão de importância para registro

O secretário da Ordem Pública, Sr. Rodrigo Bethlem em segunda informação divulgada pela AIB, anuncia a proibição da distribuição de sopa para moradores de rua, que é prática antiga de senhoras da Igreja Católica. Na primeira informação divulgada pelo jornal O Globo, o Secretário afirmava que faria uma ação conjunta. Enviei e-mail para o Secretário, mas que até agora não houve resposta. O Prefeito Eduardo Paes sempre foi muito rápido na resposta desde os tempos de Deputado Federal. Das duas uma, ou o Prefeito tem tempo de sobra para dar atenção aos munícipes ou o Secretário é que é verdadeiramente ocupado.

E POR FALAR EM CALÇADAS DO RIO DE JANEIRO

Este é outro ponto que claramente não houve um planejamento para administrar a Cidade do Rio de Janeiro. Havido um planejamento, antes de mais nada a Prefeitura teria cuidado dos seus próprios espaços prevendo uma cobrança de exemplo que arrasta ao contrário das palavras que ou irritam ou comovem. Não é falta de lógica do Prefeito atual nem de seu antecessor, mas o fato é que há uma discrepância de racionalidade: a calçada é pública mas deve ser cuidada por uma pessoa só e que não pode dispor do espaço porque ele é devidamente público. Faz sentido?

Ainda tem mais. O 'proprietário' da calçada pública pode ter a entrada de sua casa bloqueada por qualquer automóvel desconhecido, seja de vizinho - quase sempre é - ou não, mas que a Lei permite para manter o reforço à falta de Educação.

'Quanto ao estacionamento na Rua, gostaria apenas de esclarecer que somente é proibido o estacionamento em vias públicas em frente da garagem da residência, sendo permitido o livre estacionamento em toda a via, mesmo que defronte da entrada da nossa casa. Para isto existe a calçada que obrigatoriamente consta nos projetos de construção da Prefeitura.'

O 'proprietário' da calçada vê seu vizinho varrer o lixo em direção a 'sua' calçada e nada acontece. Melhor, graças a Deus que acontece pouco em relação ao número de casos que muitas vezes se transformam em trabalho para os tribunais ou vaga na cadeia.

Parece nada, porém, brigas entre vizinhos aumentam as estatísticas de violência e avolumam-se na Justiça e hospitais. Quando o Prefeito e Secretariado de uma cidade grande como o Rio de Janeiro tomam medidas sem planejamento e sem se preocupar com os desdobramentos estão cometendo no mínimo, um ato de irresponsabilidade.

Porém, sou totalmente a favor da vigilância e fiscalização, principalmente de residências e edifícios em obras sem respeitar os necessários cuidados para com a vizinhança. No caso de haver uma obra, a calçada deve ser motivo de preocupação tanto dos responsáveis spela obra quanto do Poder Municipal.

O vizinho (Lakeview Terrace)

O prefeito Eduardo Paes determina a vigilância da fiscalização sobre a manutenção das calçadas em condomínio e bares.
Está certíssimo desde que, o Poder público municipal se ocupe e se mantenha presente no dever de proteger os munícipes ao preservá-los dos excessos e com sua equipe de fiscais sendo muito mais fiscalizada. Sem esta determinação não conseguirá fazer com que a população se empenhe no apoio.

Recomendo o filme o Vizinho (Lakeview Terrace). Recomendo, principalmente ao Prefeito e Secretários.

Neste feriado, assisti o filme classificado de suspense, mas que por minha experiência e vivência, classifico-o como filme de terror.
O estopim da tragédia inicia-se com um vizinho mal educado, um casal recém-chegado, que não respeita a propriedade do outro vizinho e ali, em um canteiro de flores, todos os dias ao chegar em casa acumula suas guimbas de cigarros fazendo do terreno alheio sua lixeira particular. Faz sexo com sua mulher dentro da piscinas sob os olhares dos filhos do vizinho. Aparentemente são vizinhos delicados e boas pessoas.
Na outra ponta está o vizinho que se sente invadido e reage. Desde Le blanc et le rouge, romance de Stendhal, os perfis psicológicos marcam espaço cada vez mais realistas. E o personagem do vizinho violentado e invadido sofre de distúrbios gravíssimos, um borderline. A tragédia se concretiza contando com uma série de ingredientes explosivos.
Interessante é estabelecer entre os dois vizinhos, exatamente aquele que detém alguma forma de poder que se sobrepõe. O vizinho já estabelecido no bairro, negro e racista que vive um sentimento de culpa e baixa estima, pai solteiro, mas detém o poder por agir em nome da autoridade de ser um policial e assim age vivendo sua vida doméstica sem se desligar do exercício do poder. Eis como o personagem atinge o ápice dramático misturando seus direitos com o poder de autoridade maior.
Em resumo, a ausência do verdadeiro poder local é responsável por semelhantes tragédias e por tal deve ser responsabilizado.

O vidro quebrado

Excetuando-se o tal jargão do choque, as iniciativas disciplinares do reordenamento urbano em um mínimo padrão de civilidade, o Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já tem a adesão do empresariado e simpatia da população carioca. O artigo escrito por um dos sócios dos Hoteis Marina, Carlos Werneck, para o jornal O Globo nesta data de 12/06/2009 chega na hora certa. Tomando emprestado o modelo disciplinar resultado de política de combate à criminalidade e à desordem da cidade de Nova Yorque iniciada na década de 80 e seguida com tenacidade pelo prefeito Rudolph Giuliani, à época.

Em citação baseada no livro do americano Malcolm Gladwell em o Ponto da virada, Carlos Werneck escreve 'que não é preciso resolver grandes problemas para encontrar a solução para a criminalidade. Pode-se prevenir a ocorrência de delitos começando pelo básico: limpando a sujeira e enfrentando pequenas irregularidades.'

Ocorre que o ataque persistente contra à desordem urbana não deve nem pode ater-se ao visível das grandes avenidas de passagens. Necessário será corrigir o comportamento da população, não somente nas vielas das favelas e bairros pobres, mas incluir no cardápio ruas de todos os bairros, as ruas mais escondidas, as menos expostas à visão do projeto de recuperação da civilidade entre os habitantes da Cidade do Rio de Janeiro.

O outro lado

A fiscalização antes de agir punitivamente precisa trabalhar - e é para ser assim - na forma de agente educador. Orientando e instruindo o morador. Lembremo-nos de que a fome de arrecadação municipal tem sido bem demonstrada e os habitantes sabem até a época exata em que o estômago dos cofres municipais começam a se retorcer de fome de recursos. Historicamente as posturas municipais se revelam apenas com este objetivo arrecadatório tendo como trampolim a burocracia dos formulários e determinações unilaterais. Cada formulário e papelzinho carimbado pela Prefeitura, segue uma taxa meramente arrecadatória que provoca terror nos munícipes extorquidos. Por este histórico a população tende a desacreditar em iniciativas saneadoras. Oportunamente, surge uma oposição eternamente posicionada pela defesa de seus feudos contrariados a insuflar os munícipes contra tudo e qualquer providência.

Junte-se a esta receita macabra, o loteamento das Pastas municipais. A quem o feudo pertence? Qual é o deputado federal, estadual e vereador que têm influência direta? Situação esdrúxula cuja prática torna os representantes do povo em 'o cara que manda' e que aponta diretamente para a fragilidade das melhores intenções de um Prefeito, seja qual for o nome, o Município e não apenas um caso isolado para o Rio de Janeiro. Se o Prefeito Eduardo Paes, tiver êxito em barrar a tal da politização e investir no treinamento dos funcionários públicos municipais, aí teremos a população motivada para cumprir com o que lhe cabe, que é pagar, obedecer e cobrar. Antes, teremos o corpo funcional preparado para exercer sua função de zelador da população de munícipes.

De tanto choque

De tantos choques e cortar na própria pele, deduz-se que o brasileiro vai acabar eletrocutado ou desossado. Mas, só será assim para nós mortais pagadores de impostos. Para quem dá a ordem de eletrocução e para o carniceiro, estes, se sentem livres da divida. Termino depois poque chegou visita. A visita já foi embora e posso continuar.


Como estava dizendo, pegou a moda de se proferir tais expressões que se iniciam logo de saída numa eletrocução. É choque de tudo e para tudo. O povo brasileiro só vive à base de choques. Ao que parece no Nordeste, ou que eu ainda não saiba, em muitos outros recantos do País, a corrente doméstica ainda é de 220 de voltagem. E aí, como é que se faz? 220 é brabo, mata sem dó nem piedade. Onde a voltagem é de 110, tudo bem, um soninho como descanso e descarrêgo das tensões ( vou deixar com acento, sim! ).

Um teste

em teste para A arte de ser vizinho